Torresmo e Caipirinha BÔNUS!!! – “O Hobbit, Uma Jornada Inesperada” e os 48 frames por segundo!

Boooooooníssimo dia, tarde, noite ou éon, dependendo da escala de tempo usada pela sua espécie! Aqui quem fala é o Barman mais… Mais… Breve do universo! Isso mesmo, esse será um post breve sobre uma tecnologia nova no cinema usada na gravação do Hobbit, a HFR.

Mas… “O que é HFR?”, perguntaria o leitor que, diferente do Barman, tem mais o que fazer da vida e interesses normais. HFR, meu caro, significa “High Frame Rate”, que seria, em português, “Alta taxa de quadros”.

“…E?”

Ok, resumindo: quando os deuses do cinema criaram a tecnologia necessária para a existência da captura de movimento, descobriram que 24 quadros (24 fotografias) em um segundo eram o mínimo (e logo mais barato) para que o cérebro humano percebesse movimento. Na verdade, o cérebro lê o mundo ao redor em 24 frames. É como se a câmera fosse um olho e nos repassasse exatamente o que nós veríamos, com borrões de movimento (“motion blur”) e tudo mais. Uma visão normal.

Porém, em algum momento, uma mente perturbada e genial disse “E se dobrássemos a quantidade de frames por segundo? O que aconteceria?” Ela o fez, e percebeu que, quando havia movimento na cena capturada, o borrão de movimento diminuía muito, tornando a cena, basicamente, mais nítida do que na vida real.

A tecnologia não é nenhuma novidade, já é usada, por exemplo, em novelas. A novidade é seu uso no cinema, o que criou a polêmica:

É válido? Essa tecnologia cabe na telona? Melhoraria ou pioraria a experiência cinematográfica?

O medo de grande parte dos entendidos era de que, para quem não soubesse do uso dessa tecnologia (diferentemente de vocês agora), o Hobbit fosse apenas “aquele filme estranho”. Esse medo é justificado?

Claro que não! Seu Barman assistiu ambas as versões e pode dizer com propriedade que a mudança é positiva. “O que muda?”, disse o leitor que, mais uma vez diferente de mim, tem mais o que fazer do que ver o mesmo filme duas vezes. Na versão em 48fps (frames por segundo), as cenas de batalha e ação em geral (as de movimento sutil também, mas percebe-se menos) ficaram incríveis. De tirar o fôlego de um fã de filmes de guerra medieval. A cena fica mais clara, mais compreensível e bela.

Logo, agora que o filme saiu, essa polêmica faz sentido?

Não! A HFR passa a ser, agora, apenas mais uma ferramenta que um diretor pode optar por usar, assim como cor, 3D, entre outros, basta saber se seu uso será positivo ou negativo para o que o filme quer passar. E mesmo que não combine com a proposta do filme, a culpa é do diretor, e não da tecnologia.

Mas no caso do Hobbit posso dizer tranquilo: serviu aos propósitos do diretor e aumentou o ar lendário que se quer passar a todos os feitos da Terra-Média.

Agora é só esperar por “Avatar 2”, que apesar de prometer ser fraquinho, será filmado em 60fps (isso mesmo, SESSENTA QUADROS POR SEGUNDO), algo nunca antes feito na história.

Acabaria o post aqui, mas para não deixá-los sem nenhuma imagem, aqui vai uma foto de Evangeline Lilly, que além de atuar como a elfa Tauriel no próximo filme da saga (“A Desolação de Smaug”), é Evangeline Lilly!

Muito obrigado pela atenção e até a próxima!

Ai ai...

Ai ai…

 

Ai ai 2...

Ai ai 2…

Link com as salas que exibem o filme em 48fps – http://omelete.uol.com.br/hobbit/cinema/o-hobbit-48-quadros-por-segundo-vira-no-brasil-confira-salas/

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