Torresmo e Caipirinha #09-10 – Kill Bill Volume 1 e 2

Boooooooníssimo dia, tarde, noite ou éon, meu caro leitor! Nesse  começo de ano o Pub está frenético! Que tal, agora, um Torresmo duplo?

Ainda no esquenta para “Django Livre”, que estreia dia 18 de janeiro, vamos falar de mais uma obraa do gênio (ok, vocês já entenderam como eu gosto do sujeito. Chega de puxa-saquismos e viadagens) Quentin Tarantino! E dessa vez vamos falar de uma que é um pouco mais polêmico… Uma saga que divide opiniões. Senhoras e senhores, Kill Bill!

Uma Thurman no já icônico visual amarelo.~Me gusta~

Uma Thurman no já icônico visual amarelo.
~Me gusta~

Em meados dos anos 90, durante as gravações de Pulp Fiction (cheque o Torresmo #08, que é sobre o filme), em uma pausa para descanso, Quentin Tarantino chega para Uma Thurman (que no momento esteva interpretando Mia Wallace) e começa a conversar com ela sobre uma ideia de personagem que teve. Desde então, sempre que podiam, Quentin e Uma conversavam e criavam, aos poucos, um personagem e uma história, enquanto ele tomava notas. E eis que, por fim, ambos criaram “A Noiva”, que seria uma mulher, uma assassina profissional de primeiro nível que foi sacaneada por seus colegas de trabalho e se tornou uma máquina de matar sem piedade nem misericórdia ou piedade. Pois sabem aquele crédito que aparece no começo e final do filme, “Based in the character ‘The Bride’, by Q&U” (“Baseado no personagem ‘A Noiva’, por Q&U”)? Duvido que vocês adivinhem quem são Q e U…

'A deusa e o geek", diz a capa da Rolling Stone de 2004.Momento fofoca: ambos desmentiram um relacionamento, embora Quentin tenha dito:
"Não estou dizendo que estamos, nem que não estamos"

‘A deusa e o geek”, diz a capa da Rolling Stone de 2004.
Momento fofoca: ambos desmentiram um relacionamento, embora Quentin tenha dito:
“Não estou dizendo que estamos, nem que não estamos”

E dá pra ver que Quentin não fugiu nada da ideia original ao escrever o roteiro.

A saga de dois filmes (“Volume 1”, de 2003 e “Volume 2”, de 2004),  conta a história d’A Noiva (Uma Thurman), até certo ponto da história sem nome, a ex-assassina profissional que, após se descobrir grávida, abandona sua vida de perigos, mas é caçada por seu ex-chefe e ex-namorado Bill (David Carradine, falecido em 2009 de uma das maneiras mais… Ahn… Tensas. Sem mais perguntas. Google it.) e seus ex-colegas, sendo deixada à beira da morte em uma capela com mais 9 mortos.

Porém, como ela mesma diz, cometeram um erro. Deviam ter matado 10.

Após acordar de um coma de 4 anos causado pela surra na capela, A Noiva (nome pelo qual é conhecida entre os enfermeiros e médicos, já que não havia sido encontrada informação sobre ela) percebe que perdeu o bebê e entra no que ela mesma chama de “Furor de vingança” e parte, antes de qualquer coisa, para o Japão, e trata de conseguir uma espada das boas com o mestre na forja Hattori Hanzo, interpretado por Sonny Chiba, o astro de um seriado japonês, do qual Tarantino era fã, onde atuava como o homônimo Hattori Hanzo. A cena da entrega da espada, que ele jurara não forjar 28 anos antes, em um juramento de sangue, inspirou uma cena do livro “Brisingr”, mas já falamos disso no Pub! Links no final!

Hanzo passa a espada à Noiva

Hanzo passa a espada à Noiva

Já com a espada, A Noiva faz uma lista dos objetos de sua vingança: seus colegas membros do “Esquadrão de Aniquilamento das Víboras assassinas” e seu ex-namorado e ex-chefe, Bill. Assim começa seu frenesi de vingança e sua jornada até Bill.

No primeiro filme encontramos as duas primeiras vítimas da Noiva, O-Ren Ishii (a DEUSA Lucy Liu), que seguiu a carreira de assassina e acaba se tornando a rainha do crime de Tóquio e Vernita Green (Vivica A. Fox), que também se retirou dessa vida para ter uma família e uma vida normal nos subúrbios.

O-Ren Ishii, no dia do massacre na capela em El Paso. ~suspiro~

O-Ren Ishii, no dia do massacre na capela em El Paso. ~suspiro~

 

Vernita Green, no mesmo dia.

Vernita Green, no mesmo dia.

Nesse primeiro filme encontramos uma história um pouco mais linear (apesar das inversões de roteiro Tarantinescas), sendo todos os acontecimentos pós-coma.

Aqui temos praticamente só ação, e a ação desse filme é a clássica: lutas com espada, facas, uma única pessoa dizimando um exército e tudo aquilo que já conhecemos, mas com um tempero que só Tarantino consegue colocar. Ele mistura o estilo faroeste com o clássico de artes marciais e espada, como se percebe na trilha sonora, mesmo que aqui ele penda mais para o estilo sino-nipônico de se fazer filme, com takes típicos de séries de samurais, como a câmera que acompanha, sem oscilar, uma machadinha atirada.

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No Volume 2 o filme começa a pender mais para o faroeste, com personagens ainda mais interessantes. Depois da criminosa que subiu na vida e da que largou a vida no crime somos apresentados a mais três tipos:

Budd: o caipirão

Budd: o caipirão

Com Budd (Michael Madsen, de “Cães de Aluguel”) somos apresentados ao fracassado. O irmão de Bill, que chegou a ser um assassino mesmo sem completar seu treinamento, após uma briga com seu irmão passa a viver em um trailer no meio do deserto e trabalha como segurança em um club de Strip-Tease… É… Não ta fácil pra ninguém…

Elle Driver: a submissa

Elle Driver: a submissa

Com Elle Driver (Daryl Hannah) conhecemos a submissa, uma mulher que nunca quis sair da aba de Bill, continuou como assassina mandada, sendo hoje completamente submissa a ele e à ideia de que tem seu amor. Ela faz uma ponta no primeiro filme, em que, com sua roupa de enfermeira, participa da cena mais icônica do filme, uma paródia de uma cena de “Twisted Nerve”, de 1969

A mão que puxa as cordas...

A mão que puxa as cordas…

Bill, a quem só somos devidamente apresentados no segundo filme, se mostra… Um cara legal. Ainda como chefão do crime, vive uma vida abastada no interior do que parece ser o México e traz ao filme o elemento filosófico. Com suas discussões sobre máscaras e a lavação de roupa suja com A Noiva se mostra um cara intelectualizado e interessante, ainda mais quando mostrado no pré-massacre.

Nesse filme temos mais influências do gênero faroeste, além de um roteiro completamente alinear, mostrando fragmentos até mesmo do treinamento d’A Noiva com o mestre das artes marciais Pai Mei, uma figura memorável interpretada por Gordon Liu, que já havia aparecido no primeiro volume, dessa vez como o careca Jhonny Mo, líder dos 88 Loucos, o exército particular de O-Ren.

Primeira cena do treinamento de Pai Mei, que é uma figura recorrente em filmes de artes marciais.

Primeira cena do treinamento de Pai Mei, que é uma figura recorrente em filmes de artes marciais.

Nesse segundo filme temos bem menos ação e muito mais diálogo e explicações, o que, para um fã de Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, como eu, é um prato cheio. Aqui conhecemos o passado tanto d’A Noiva como o de Bill. Somos apresentados aos alicerces da história: o filme é um chute em cachorro morto. Não bastasse mostrar que sabe fazer cenas de ação, Tarantino ainda nos mostra que seu Oscar de melhor roteiro original por Pulp Fiction não foi à toa com uma história e personagens incrivelmente bem construídos.

Uma das principais causas de polêmica acerca do filme é o quão sangrento ele é. E não estamos falando de “violento” (apesar de sê-lo), mas de “grandes quantidades de sangue jorram em todas as direções”. Esse efeito usado pelo diretor propositalmente onde uma cabeça cortada faz o corpo se tornar um chafariz ou um braço decepado jorra sangue para até 2 metros do local onde está é visto por muitos como “apelativo”, “ridículo” ou “cafona”. Ridículo, quando se pensa em filmes que querem ser verossímeis, até desce, já os outros… O diretor procura, com recursos como esse, pintar um quadro, ou melhor, um mangá. Ele tenta criar um ambiente ligeiramente fantasioso onde um épico de vingança pode ocorrer. E é bem sucedido.

Algo interessante é o fato de que, ao contrário da maioria dos diretores, que ao filmar fora dos EUA leva sua própria equipe, Tarantino quis que a troca de informações e as influências no filme fossem totais, contratando profissionais locais em cada ponto de filmagem, seja nos EUA, no Japão ou na China. Imersão total nos estilos e culturas.

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“Não Uma, pela última vez: essa ainda NÃO É a hora da soneca”

Outro ponto interessante e genial do filme é a trilha sonora. Incumbido de fazer um bom trabalho, o rapper RZA (agora também diretor de “The Man With The Iron Fists”, apresentado por Tarantino) se supera e põe a cereja no topo do bolo dessa obra de arte. Misturando música japonesa com música mexicana, algo inimaginável mas que sai surpreendentemente bem, ele se mostrou um gênio para a função, só realçando seu sucesso com a seleção do resto da trilha sonora.

Em resumo, mais uma obra de arte que vai de roteiro a trilha sonora, de maquiagem a figurino, de tratamento de imagem a atuação… Enfim, o filme valeu a pena os TRÊS meses de preparação exaustiva pela qual os atores (sobretudo Uma) teve que passar, com aulas de Kung Fu, manejo de espada, japonês, mandarim, cantonês, entre outros…

Ok, vamos ver o que podemos tirar do que já temos:

Django Unchained terá:
1 – Os diálogos incríveis de Pulp Fiction
2 – A crueza na profissão “Caçador de recompensas” como em Pulp Fiction
3 – O clima de épico de Kill Bill
4 – Os personagens bem construídos de Kill Bill
5 – A fome de vingança d’A Noiva…

O que mais podemos acrescentar à esse Frankesntein de Tarantino? Fique ligado nos próximos Torresmos e na estreia de Django, quando finalmente veremos a criatura viva…

Links prometidos: Pulp Fiction: https://umanoitenopub.wordpress.com/2013/01/06/torresmo-e-caipirinha-08-pulp-fiction/
Trilogia da Herança (cena inspirada em Hattori Hanzo): https://umanoitenopub.wordpress.com/2012/10/18/a-estante-02-ciclo-a-heranca-eragon-2002-eldest-2005-brisingr-2008/

Torresmo e Caipirinha #08 – Pulp Fiction

Boníssimo dia, tarde, noite ou éon, dependendo da escala de tempo usada pela sua espécie, meu caro leitor! Aqui quem vos fala é o seu formoso, charmoso e cheiroso Barman Verde pra falar de mais um filme incrivelmente incrível. Mas comecemos do começo:

Dia 18 desse mês estreia nas telonas o filme “Django Livre” (“Django Unchained”), que promete ser lendário por N motivos, entre eles os atores de primeira linha selecionados, a história original e acima de tudo, o homem responsável por tudo isso e mais um pouco. Não estamos falando de peixe pequeno aqui não. Apesar da grande indústria do cinema pós Nova Hollywood estar afundando cada vez mais em suas comédias românticas, terrores, ações etc fracos, sem tônica e todos parecidos entre si, vira e mexe surge uma pessoa (nesse caso um deus) pra chutar o balde e fazer cinema como ele pode e deve ser feito. Esse deus do cinema contemporâneo (que, como vocês podem perceber pela babação de ovo, seu Barman adora) surgiu para fazer, em uma era filmes que só se importam com o que o público quer, filmes dos quais o público precisa. Ele vem e faz o sangue morno jorrar na cara dos espectadores, vem e nos acerta na cabeça com um taco de baseball, ou, como nos interessa no momento, sacode uma arma na nossa cara e nos faz ver o que é um filme de verdade.

Senhoras e senhores, estou falando é claro, de Quentin Tarantino.

Não, não é o Samuel Rosa. Esse, meus caros, é o "bad motherfucker" em pessoa.

Não, não é o Samuel Rosa. Esse, meus caros, é o “bad motherfucker” em pessoa.

O diretor de poucos mas valorosos filmes Quentin Tarantino logo nos trará Django, a nona criação 100% sua de sua carreira, iniciada em 1992 com “Cães de Aluguel”. Tarantino é uma figura rara primeiro por fazer filmes tão “off track” como os que faz, segundo por preferir ser, o que é raro hoje em dia, escritor, roteirista e diretor de suas próprias criações. Em terceiro, mas sobretudo, por criar polêmica sempre que alguém fala de sua “melhor obra”, coisa que tem acontecido muito com Django, que já estreou nos EUA no Natal de 2012. Então, porque não entrar no esquenta pra Django e falar da melhor obra do diretor na opinião de seu Barman? Senhoras e senhores: Pulp Fiction.

Não, senhores. Não estamos no Tumblr.

Não, senhores. Não estamos no Tumblr.

O filme, de 1994 é um filme sobre gangsters. Não gangsters no estilo Poderoso Chefão ou mesmo no estilo Scarface, mas gangsters urbanos contemporâneos. Mas, e aqui está o diferencial do filme, não é uma história de gangsters, é simplemente a história de um período da vida de algumas pessoas que acontecem de ser ou ter relações com gangsters… Saca?

Ok, vou me explicar melhor: no filme, a vida no crime é apenas um emprego. Sem grandes dilemas morais, noites mal-dormidas ou grandes acontecimentos, apenas mais um dia de trabalho antes de voltar para casa. Mas um dia bem estranho…

O filme é divido em pequenas histórias quese interlaçam na figura de Marsellus Wallace, o grande chefão do crime na região, interpretado por Ving Rhames (o Luther, de Missão Impossível) e sua misteriosa maleta… Então, vamos por partes.

"The Gold Watch"

“The Gold Watch”

De longe a minha história preferida (por sua estranheza e conclusão épica) é a do boxeador Butch, “O Relógio de Ouro”. Interpretado por Bruce Willis em uma boa atuação, mas ofuscada pelas demais (que são geniais), Butch se vê no começo declínio de sua carreira e se vende para Marsellus Wallace, com uma promessa de que no quinto round ele cairia. Mas Butch não só não cai como também mata o adversário e se arranjapara fugir com o dinheiro das apostas (todas contra ele).

É claro que o chefão Marsellus manda seus capangas atrás de Butch, e aí… Bem, aí é assistir pra ver. Basta saber que as atuações e a construção do dia… ~Estranho~ de Butch são suficientes pra arrancar do espectador reações quase histéricas ou, no mínimo, te deixar sentado na beirada do assento.

"Vincent Vega e a Esposa de Marsellus Wallace"

“Vincent Vega e a Esposa de Marsellus Wallace”

Nessa história, o já apresentado Vincent Vega (um John Travolta cabeludo em uma de suas melhores atuações), empregado de Marsellus Wallace recebe a ordem de levar sua esposa, Mia Wallace (uma Uma Thurman pré-Kill Bill) para se divertir enquanto está fora da cidade.

Deixemos o clímax (hilário) desse pedaço do filme de fora (malditos spoilers!), basta dizer que conta com uma das melhores cenas de dança da carreira de Travolta (ganhadora inclusive do “MTV Movie Awards” de 94, na categoria “Melhor Cena de Dança”), incrível em sua estranheza.

Um ponto curioso dessa história, para fãs de Tarantino é que, nos bastidores e nas pausas para descanso, o diretor e Uma conversavam e criavam uma personagem… Uma certa ex-assassina sedenta por vingança que, 9 anos depois ganharia as telonas em um filme próprio… Pois é, pois é, pois é…

"The Bonnie Situation"

“The Bonnie Situation”

Sim! Finalmente chegamos à história que, praticamente sozinha, tornou o filme famoso e tão icônica. Dividida em duas partes, uma que abre o filme como uma introdução à história de Mia Wallace e uma que o fecha, essa sim chamada “A Situação de Bonnie”

O filme começa com a dupla dinâmica Vincent Vega (Travolta) e Jules Winnfield, um Samuel L. Jackson na melhor atuação de sua vida. Essa dupla, que tem uma química absurda, começa o filme em uma cena antológica na qual invade um apartamento para recuperar uma maleta de seu chefe, Marsellus, de um grupo de jovens gangsters despreparados.

Essa busca pela maleta é baseada em seus diálogos hilários, que vão de programas piloto para a televisão até massagens nos pés, com uma naturalidade tão incrível que nos fazem duvidar que aquilo é um filme.

A cena em questão é tão marcante e hilária que, com seu crescendo, arrebata o espectador até que ele não consiga mais divagar durante o filme… É magnética.

Tão magnética que se tornou icônica e satirizada por várias pessoas, inclusive o lendário artista de rua Banksy, entre outros:

Um dos de Banksy

Um dos trabalhos de Banksy

 

Outro de Banksy

Outro de Banksy

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De um filme de 94 e, ainda assim, meme eterno...

De um filme de 94 e, ainda assim, meme eterno…

Eu nem preciso dizer que sou fã do filme, certo?

Em resumo: Pulp Fiction é uma pedida obrigatória para fãs de Tarantino, de bom cinema e de desesperançados com os rumos do cinema atual. Apesar da duração intimidadora (duas horas e meia), vale cada segundo

Fique ligado para o lançamento de Django, Keep calm and watch Tarantino.

Agora, com licença, que deu vontade de assistir Kill Bill…

 

O Jukebox #1: Mumford and Sons

E aê, pessoal! Quem fala aqui é o seu Servente preferido; e venho trazer-lhes ainda mais uma coluna, mas desta vez, sobre música. Porque todos os sites bem-culturado falam sobre música. Só passando o conceito rápido d’O Jukebox: Aqui, postaremos sobre RECOMENDAÇÕES de música. Não quero ver ninguém sibilando palavras de baixo calão ao amiguinho só porque ele (não) gosta de Justin Bieber ou Metallica. Sejamos justos e ajamos como gente grande, sim? O primeiro Jukebox será sobre uma banda que EU achei interessante. Caso tenham recomendações, por favor, digam-nos! Estaremos mais que dispostos a ouví-los!

Enfim, vamos à banda. Mumford and Sons é uma banda inglesa de Folk Rock recente, formada por 4 caras em Londres, 2007, inspirando-se no folk (durr), rock (hurr), country e bluegrass. Todos os membros da banda tocam uma variedade de instrumentos, tornando-a bem diversa e dinâmica. Marcus Mumford é o vocalista, toca o violão, faz a percussão e às vezes toca um bandolim (um tipo de alaúde, um cavaquinho pré-histórico). Ben Lovett faz o vocal de apoio, toca o teclado, o acordeão e faz a percussão. Winston Marshall faz vocal de apoio também, toca o característico banjo (que dá aquele quê de Mumford and Sons às músicas), o violão e a guitarra ressonadora (eu também não sabia o que baratas era uma guitarra ressonadora). E por último, mas não menos importante, Ted Dwane, que também faz o vocal de apoio, toca o contrabaixo (em vez do baixo elétrico), faz percussão e também toca violão. E cada um toca como se tivessem nascido para tocar seu devido instrumento.

Com apenas dois albuns lançados até agora, Sigh No More (2009) e Babel (2012), a banda indie é até que bem sucedida para um espaço tão curto de tempo. Claro, Mumford and Sons não é um desses mega-hits de Verão que ouvimos o tempo todo nas rádios até vomitarmos a letra por acidente em nossas rotinas.

Que atire a primeira pedra quem não pensou no quão “hipster” essa imagem é.

Sigh No More, o primeiro album do grupo foi lançado em 2009 no Reino Unido e na Irlanda e em 2010 nos EUA. O album “apenas” alcançou a primeira colocação na Irlanda, Austrália e Nova Zelândia e alcançou a segunda posição no UK Album Chart e no Billboard 200. Ainda, a segunda trilha do album, The Cave, foi indicada para o Grammy 2012 nas categorias “Recorde do Ano”, “Canção do Ano”, “Melhor Performance de Rock” e “Melhor Canção de Rock”.

E que atire a segunda pedra quem não pensou que isso é também é “hipster”.

Babel, o segundo grande album da banda foi lançado em 2012 e foi indicado para o Grammy deste ano, com as músicas Babel e I Will Wait.

Além de sua ascensão nas rádios do mundo afora, a banda também deixou sua marquinha na mídia visual, como podemos perceber na música Learn Me Right, do filme “Valente”, com a cantora Birdy, que também fez sucesso ao contribuir com sua voz na trilha sonora de “Jogos Vorazes”. Nota: Vale lembrar que Learn Me Right está presente em Babel, mas com o nome Not With Haste.

Entretanto, a música ainda sofre com o seu ritmo pouco agitado e sua escolha de instrumentos, passando-se por “chata”, “entediante” e “calminha demais”. Acredite, no fundo, bem no (ui) fundinho, poucas canções são calminhas. O grande encanto da banda é a torrente de emoções que lavam e arrastam o ouvinte com elas. Poucos cantores cantam com a mesma paixão e emoção que Marcus (que, por acaso, tem uma voz poderosíssima).

A banda toca com muita emoção e dedicação. Todos os quatro sincronizam-se perfeitamente entre si; e a principal característica de Mumford and Sons é o crescendo, a técnica de, aos poucos, aumentar a intensidade da música. Sigh No More [a trilha] é um grande exemplo. Confesso que, quando comprei o album, só conhecia uma música, e juro que pulei a Sigh No More na primeira vez que ouvi o album. Mas escutá-la inteira foi uma surpresa, e até hoje, é uma das minhas favoritas do primeiro album. Segue abaixo a dita cuja (e pra quem tiver preguiça, pule para o 45º segundo do primeiro minuto):

Recentemente, eu baixei o album Babel, e fiquei impressionado; poucas foram as músicas que eu não gostei. E, mesmo assim, achei todas muito boas. Basicamente, Babel é quase um livro, só que seus capítulos são faixas. Passamos pelos altos e baixos da vida pessoal de Marcus, desde momentos em que ele literalmente solta a franga, passando pelo seu ódio destruidor de arco-íris e sua felicidade romântica que logo vai ser destruída e fazer o ciclo de sentimentos Mumfordiano começar de novo.

Outro ponto pelo qual eu gostei da banda, foi a letra, que não foi apenas cuspida e escarrada no papel, mas toda planejada, com direito a aliterações, menções, símbolos e assonâncias. Se quiser estudar figuras de linguagem, filho(a) você encontrou a banda certa.

E agora, para o ponto mais polêmico do post. Não, não falaremos de seus mamilos, caro leitor, mas dos instrumentos usados. Quando eu disse “percussão”, eu quis dizer bumbo e pandeirola. Na maioria das músicas, a percussão se resume ao bumbo e à pandeirola, e mais nada. Bem folk, realmente. Em certas canções, como Winter Winds e Holland Road, você está lá na sua cadeira, pensando “Poxa, esse Servente tosco aê, falou que as músicas do Mumford and Sons tem esses instrumentos diferentes e talz, mas não ouvi nada além do banjo e-“, e você é surpreendido por fucking trompetes. Trompetes! E pra quem assistiu aos vídeos, pôde perceber que esse tal Marcus Mumford não só canta, mas toca o violão; e não só canta e toca violão, mas também toca o bumbo. Coordenação fucking ninja motora.

Última nota, algumas músicas fazem abundantes referências à Bíblia. Se os quatro caras estivessem no meio de um campo e decidissem ajoelhar e rezar, eles cantariam Below My Feet. Essa música parece ter sido escrita como um pedido a Deus para que Ele realmente mantesse o chão sob os pés deles, mesmo depois de tantos problemas e infortúnios. Ainda, técnicamente falando, essa trilha chega a ser inovadora para os estilo da banda, porque é a primeira que apresenta um decrescendo, ou seja, o ritmo diminui a partir de um certo ponto, para depois voltar ao ritmo de sempre.

Portanto, pra você que quer dar uma escapadinha do seu mundo estressante, sente-se. Respire. E dê uma escutadinha em Mumford and Sons!

Torresmo e Caipirinha BÔNUS!!! – “O Hobbit, Uma Jornada Inesperada” e os 48 frames por segundo!

Boooooooníssimo dia, tarde, noite ou éon, dependendo da escala de tempo usada pela sua espécie! Aqui quem fala é o Barman mais… Mais… Breve do universo! Isso mesmo, esse será um post breve sobre uma tecnologia nova no cinema usada na gravação do Hobbit, a HFR.

Mas… “O que é HFR?”, perguntaria o leitor que, diferente do Barman, tem mais o que fazer da vida e interesses normais. HFR, meu caro, significa “High Frame Rate”, que seria, em português, “Alta taxa de quadros”.

“…E?”

Ok, resumindo: quando os deuses do cinema criaram a tecnologia necessária para a existência da captura de movimento, descobriram que 24 quadros (24 fotografias) em um segundo eram o mínimo (e logo mais barato) para que o cérebro humano percebesse movimento. Na verdade, o cérebro lê o mundo ao redor em 24 frames. É como se a câmera fosse um olho e nos repassasse exatamente o que nós veríamos, com borrões de movimento (“motion blur”) e tudo mais. Uma visão normal.

Porém, em algum momento, uma mente perturbada e genial disse “E se dobrássemos a quantidade de frames por segundo? O que aconteceria?” Ela o fez, e percebeu que, quando havia movimento na cena capturada, o borrão de movimento diminuía muito, tornando a cena, basicamente, mais nítida do que na vida real.

A tecnologia não é nenhuma novidade, já é usada, por exemplo, em novelas. A novidade é seu uso no cinema, o que criou a polêmica:

É válido? Essa tecnologia cabe na telona? Melhoraria ou pioraria a experiência cinematográfica?

O medo de grande parte dos entendidos era de que, para quem não soubesse do uso dessa tecnologia (diferentemente de vocês agora), o Hobbit fosse apenas “aquele filme estranho”. Esse medo é justificado?

Claro que não! Seu Barman assistiu ambas as versões e pode dizer com propriedade que a mudança é positiva. “O que muda?”, disse o leitor que, mais uma vez diferente de mim, tem mais o que fazer do que ver o mesmo filme duas vezes. Na versão em 48fps (frames por segundo), as cenas de batalha e ação em geral (as de movimento sutil também, mas percebe-se menos) ficaram incríveis. De tirar o fôlego de um fã de filmes de guerra medieval. A cena fica mais clara, mais compreensível e bela.

Logo, agora que o filme saiu, essa polêmica faz sentido?

Não! A HFR passa a ser, agora, apenas mais uma ferramenta que um diretor pode optar por usar, assim como cor, 3D, entre outros, basta saber se seu uso será positivo ou negativo para o que o filme quer passar. E mesmo que não combine com a proposta do filme, a culpa é do diretor, e não da tecnologia.

Mas no caso do Hobbit posso dizer tranquilo: serviu aos propósitos do diretor e aumentou o ar lendário que se quer passar a todos os feitos da Terra-Média.

Agora é só esperar por “Avatar 2”, que apesar de prometer ser fraquinho, será filmado em 60fps (isso mesmo, SESSENTA QUADROS POR SEGUNDO), algo nunca antes feito na história.

Acabaria o post aqui, mas para não deixá-los sem nenhuma imagem, aqui vai uma foto de Evangeline Lilly, que além de atuar como a elfa Tauriel no próximo filme da saga (“A Desolação de Smaug”), é Evangeline Lilly!

Muito obrigado pela atenção e até a próxima!

Ai ai...

Ai ai…

 

Ai ai 2...

Ai ai 2…

Link com as salas que exibem o filme em 48fps – http://omelete.uol.com.br/hobbit/cinema/o-hobbit-48-quadros-por-segundo-vira-no-brasil-confira-salas/

Torresmo e Caipirinha #7 – O Hobbit, Uma Jornada Inesperada (“The Hobbit, An Unexpected Journey”)

Boooooooníssimo dia, tarde, noite ou éon, dependendo de sua escala de tempo, meu caro pubiano! Aqui quem fala é o seu sempre atualizado (só que não) Barman Verde com uma super análise de “Senhor dos Anéis – 4”!!!

Brincadeirinha! Vamos falar é claro do filme que, antes mesmo de seu lançamento já era o filme do ano, e sobre o qual tanto escrevi durante o ano: “O Hobbit, Uma Jornada Inesperada” (no original “The Hobbit, An Unexpected Journey”). Um filme também conhecido por alguns aqui no Brasil como ai meu coração!: “O Robert”. Lá vai!

"The road goes ever on and on, down from the door where it begins..."

“The road goes ever on and on, down from the door where it begins…”

Comecemos, como de costume, com as tecnicidades:

A primeira parte da trilogia (que será continuada por “The Desolation of Smaug” e “There and Back again”, em tradução livre leve e solta, “A Desolação de Smaug” e “Lá e de Volta Outra Vez”) foi dirigida (“foi” pois as filmagens se concluíram antes da premiére) por um dos diretores preferidos de seu Barman, Peter Jackson, que antes já tinha em seu currículo como melhor, mas não único trabalho fora de série, a trilogia O Senhor dos Anéis entre outros, que ficam pra os próximos Torresmos. A trilogia foi baseada no livro de (também um dos escritores preferidos de seu Barman) J. R. R. Tolkien “O Hobbit”, de 1937, que precedeu, em publicação e em cronologia da Terra-Média, a história do Senhor dos Anéis.

O filme teve, como roteiristas responsáveis por adaptar o livro às telas, Peter Jackson, sua parceira de longa data e esposa Fran Walsh, Philippa Boyens (ambas parceiras roteiristas no “Senhor dos Anéis”) e, como novo elemento na trupe, o diretor mexicano Guilhermo Del Toro, já conhecido por trabalhos como “Hellboy”, de 2004 e “O Labirinto do Fauno”, de2006. Ele que, originalmente, seria o diretor da trilogia, largou o projeto em 2010, que passou a ser, como sempre deveria ter sido, de Peter Jackson.

Agora, sendo fã de ambos, diretor e autor, e de bom cinema, vocês podem imaginar o caos de opiniões que está a minha cabeça, então… Vamos dividir seu Barman em três e ouvir a opinião de cada um deles

Como fã de bom cinema (Barman Cinematográfico)

O filme merece 4,8 estrelas de 5.

É realmente muito bom, conta com atuações incríveis em termos gerais, mas principalmente do já lendário Martin Freeman (que vale lembrar, já havia interpretado Arthur Dent no “Guia do Mochileiro das Galáxias”, 2005) como Bilbo Bolseiro, com caras, bocas e trejeitos que, sozinhos, fazem o espectador ver o que se passa na cabeça do personagem, e, como todo bom ator faz, rir e sofrer junto. Outras interpretações dignas de nota são as de Andy Serkis, um, como sempre, muitíssimo bem construído Gollum/Sméagol e a de Ian McKellen, que, assim como na trilogia anterior, entra na pele de Gandalf, o Cinza tão confortavelmente que se esquece que aquele é um ator.

O trabalho de câmera  e efeitos especiais seguem tão bons quanto os vencedores de Oscar na trilogia do Anel, simplesmente incríveis, assim como a direção de arte e fotografia, que são tão boas que é quase um choque ver os créditos e voltar à vida fora da Terra-Média. Não me surpreenderia se tivéssemos aí mais um filme devorador de Oscar.

O mito Martin Freeman na pele do mito Bilbo Bolseiro

O mito Martin Freeman na pele do mito Bilbo Bolseiro

O roteiro, apesar de ter vindo dos restos de um livro picotado, consegue manter um começo, meio e fim ajeitadinho, com um clímax no lugar certo, terminando no momento certo e bem amarrado, sem deixar quase nenhuma ponta solta.

A única coisa que incomoda é o excesso de cenas do tipo “hey, olha pra mim, eu sou em 3D!!!”, não em quantidade, mas em serem situações, na maioria dos casos, forçadas, como a cena dos gigantes de pedra… O filme não precisava disso. Não combina com o estilo Peter Jackson de filme, e, fosse isso num contexto de câmera 100% novo, seria perdoável, mas isso vai no meio do trabalho de câmera épico, que é o mesmo da trilogia do Anel, e… Pra que mexer em time que está vencendo? Vai entender…

No mais, o filme te faz rir, te deixa tenso, aliviado, feliz etc quando quer, e é assim que um bom filme tem que ser.

Como fã de Peter Jackson (Barman tiete)

O filme merece 4,5 estrelas de 5.

Sempre se espera muito de um filme de Jackson, e quase sempre temos as expectativas justificadas, quando não superadas. O cara é um gênio que, em sua geração, só encontra igual em Tarantino. Está sempre se superando e faz obra de arte atrás de obra de arte, sem nunca decepcionar o expectador que conhece seu trabalho… Até hoje. Ok, eu sei, “King Kong” também foi, apesar ok, uma decepção em termos de Jackson, mas nesse caso o 100% de sucesso era certo.

O gênio volta à Terra-Média com uns quilinhos a menos e uns cabelos brancos a mais para, independentemente de quão chatos sejamos, no maravilhar...

O gênio volta à Terra-Média com uns quilinhos a menos e uns cabelos brancos a mais para, independentemente de quão chatos sejamos, no maravilhar…

Esperava mais, uma superação no diretor que sempre se supera, mas acho que, depois da perfeição que foi a saga do Anel, fica difícil se reinventar e melhorar, tanto que uma obra de arte dessas acaba parecendo “meh”. Mas ainda assim, a razão apela para as nossas expectativas: foi um puta filme. Talvez  o melhor do ano até agora. Então… É, acho que ele tá perdoado

Como fã de Tolkien (Barman Tolkeniano)

O filme ganha 3,8 estrelas de 5.

O que mais dói em um fã de Tolkien, o homem que quis que a trilogia do Anel fosse publicada em um livro só e que 5 livros fossem publicados em só um Silmarillion, é ver um livro que podia ser feito de maneira razoável em um filme e maravilhosamente bem em dois ser esquartejado em três filmes… Sabe-se lá como.

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Hora de roubar uma imagem do 9gag… Ladrão que rouba ladrão…

~ALERTA DE SPOILER~

Pra quem conhecia a história, essa fatia surpreende, já que o esperado era que o filme fosse até a despedida de Gandalf da Companhia de Thórin, na beira da Floresta das Trevas, tornando sua despedida um ponto final perfeito… Porém, ao terminar o filme como terminou, no ninho das águias, Peter cria, pra quem já conhecia o livro, um anticlímax poderoso…

Outra coisa que muito me incomoda no filme é a criação de dramas inexistentes no livro simplesmente para… Encher linguiça.Os elfos não se opõem à busca, os orcs não caçam os anões antes da chegada às Montanhas Cinzentas, nem Saruman nem Radagast aparecem do lado da história de Bilbo, apenas encontram Gandalf em um concelho sobre a ameaça de Dol Guldur, e isso nem no livro propriamente dito está, é apenas um apêndice. E mais: o que foi aquela insinuação de romance que tentaram empurrar para Gandalf e Galadriel? Galadriel nem aparece nessa história ou nos apêndices… E é casada! Vai entender…

Mas, sem dúvida alguma, o que mais dói é a aparição de “Azog”, um senhor dos Orcs. Ele é citado no livro, mas apenas citado como morto na batalha de que, no filme, ele escapa. E orcs mortos não perseguem anões, como diz o ditado ou não. Isso foi… Desnecessário, por falta de melhor palavra.

Também esperava, já que os anões cantam duas vezes ainda na casa de Bilbo, a música “Quinze passarinhos em quinze pinheirinhos” por parte dos orcs, mas essa cena foi alterada completamente para que Bilbo pudesse salvar a vida de Thórin e conduzir o líder dos anões a um abraço final que condiz pouco com sua personalidade.

A companhia

A companhia

Um dos trunfos da adaptação foi que, enquanto no livro não há espaço para desenvolver plenamente cada um dos anões, no filme, por menos que eles apareçam, cada anão ganhou características próprias, que tornam o filme, suas situações e seus diálogos muito mais divertidos. Um brinde a Peter Jackson por isso.

O outro trunfo foi, assim como a trilogia do Anel começa com uma narração de Galadriel que situa o leitor na história, o filme começa com uma narração de Bilbo sobre os acontecimentos que precedem a queda de Erebor e Vale  no fogo de Smaug, além da própria queda. Tudo, além de narrado, em forma de cena. Uma boa surpresa para  o fã do livro.

Média final

O filme ganha, ao final, 4,3 estrelas de seu Barman.

Em suma, uma obra de arte. Um legítimo trabalho Jackson, e, se eu tivesse que apostar, o ganhador de muitos Oscar  esse ano.

Não deixe de assistir!

Youtube e os Youtubeiros #05 – Smosh

Bom dia, tarde, noite ou éon meus caríssimos e lindíssimos pubianos! Como vão as coisas? Bem, eu espero. Aqui quem fala é o seu sempre presente Barman Verde, com mais um artigo linduxo sobre outro de seus canais do Youtube favoritos: Smosh!

"SHUT UP!"

“SHUT UP!”

Ok, pra começar, um pouquinho de história: A “empresa” Smosh surgiu em 2002, quando Anthony Padilla (um dos dois astros, idealizadores e donos do canal) começou a fazer animações em Flash e postá-las no site (ainda ativo) e enviá-las para a NewGrounds (empresa de entretenimento online e mídias sociais), logo conseguindo como companheiro para a empreitada Ian Hecox (o segundo idealizador e astro do canal), que conhecia desde a sexta série e com quem já percebia ter uma química para a comédia. O nome, que não possui um significado, surgiu de um mal entendido quando um amigo tentava explicar o que era um “mosh pit” (área em shows de rock de onde as pessoas se jogam do palco para serem carregadas pela multidão), e eles entenderam o conceito como um “smosh”.

Eles fizeram animações até meados de 2005, quando, ainda nos primórdios desse site abençoado, criaram o canal Smosh para o Youtube, no qual postavam vídeos seus ao invés de animações, sobretudo dublagens de músicas de fenômenos pop, como o tema das “Tartarugas Mutantes Ninja”, “Mortal Kombat” ou, o seu mais conhecido do estilo até hoje (detentor por 6 meses do título de mais visto no site, com cerca de 24,7 milhões de acessos quando o site ainda era pequeno), o do tema de Pokémon cujo original, infelizmente, foi retirado do site após uma denúncia de infração de direitos autorais. Até hoje o site tem o vídeo, postado por pessoas que salvaram o arquivo à época. O que segue, por exemplo, é de 5 anos atrás e tem, quando escrevo essas palavras, 14,5 milhões de views.

De lá pra cá foi um pulo.

Carismáticos e hilários em seu estilo de atuação único, quase infantil, com reações exageradas e situações completamente sem sentido (aleatoriedade é um dos principais quesitos para o sucesso nessa terra velha sem porteira que é a internet), o canal cresceu, cresceu e cresceu, diversificando e passando a, além de fazer as dublagens, hoje abandonadas, fazer esquetes e segmentos que ganharam a internet, como por exemplo a Food Battle (“Batalha de Comida”, em tradução livre, leve e solta), na qual Ian e Anthony se enfrentam uma vez por ano desde 2005 com suas comidas preferidas para ver qual delas possui mais utilidades, terminando a competição sempre de maneira… Trágica.

O canal criou também feeds semanais sobre o site, como o “Smosh Pit Weekly” (“Smosh Pit Semanal”), apresentados pela parceira Mari, séries como a, já aposentada, “Charlie, The Drunk Guinea Pig” (“Charlie, o Porquinho da Índia Bêbado”), as, ainda ativas, como “If _____ was real” (“Se _______ fosse verdade”) ou a mais bem sucedida atualmente, “Pokémon in Real Life” (“Pokémon na Vida Real”), além de suas esquetes completamente loucas soltas, sem seqências.

Além de se diversificar em si, a dupla criou mais canais, como o, ainda de conteúdo Smosh, “AskCharlie” (“Pergunte pro Charlie”), em que o porquinho da Índia bêbado respondia perguntas dos assinantes, o “IanH”, originalmente só para vlogs, mas que agora traz as séries “Ian is Bored” (“Ian está entediado”), em que eles procuram atividades divertidas para fazer entre si, “Mail Time With Smosh” (“Hora do Correio Com Smosh”), em que abrem cartas dos fãs e “Lunch Time With Smosh” (“Hora do Almoço Com Smosh”), em que… Almoçam (?) e respondem perguntas do twitter.

À esquerda Ian, com seu corte de cabelo de tigelinha, alvo de muitas piadas e à direita Anthony, com seu cabelo emo também alvo de muitas piadas.

À esquerda Ian, com seu corte de cabelo de tigelinha, alvo de muitas piadas e à direita Anthony, com seu cabelo emo também alvo de muitas piadas.

Também surgiram, mais atualmente os canais “AnthonyPadilla”, apenas com vlogs de Anthony durr, “ElSmosh”, em que vídeos antigos são dublados em espanhol, “Shut Up Cartoons”, pouco relacionado com o resto do conteúdo, sendo apenas um conglomerado de desenhos animados que vão sendo substituídos a cada 10 episódios por outros, escolhidos e financiados por Ian e Anthony e, o mais novo de todos, “Smosh Games”, com dois vídeos por dia deles e de novos companheiros jogando vídeo games e dando suas opiniões.

Obs.: Essa estréia de Charlie foi o primeiro contato de seu Barman com Smosh.

Los Hombres

Los Hombres

Hoje, verdadeiros “magnatas” do Youtube, Ian e Anthony vivem de seus vídeos e moram (como a maioria dos Youtubers) na Califórnia. São titãs no site, alguns dos primeiros, melhores e maiores canais de lá, e hoje, como podem, mandam um recado a quem retirou seu vídeo sua dublagem do tema de Pokémon de lá e para o site como um todo, em uma crítica ao que se tornou:

“Youtube, you used to be cool, untill you turned into a tool” (“Youtube, você costumava ser legal, até se tornar uma ferramenta”). Uma flechada no joelho. Aqui o recalque bate e volta.

Bem meus caros, é isso. Não deixem de nos curtir e compartilhar no face e comentar o artigo caso tenha surgido algum “smosher” após a leitura!

Smosh – http://www.youtube.com/user/smosh
Ask Charlie – http://www.youtube.com/user/askcharlie
IanH – http://www.youtube.com/user/ianh
AnthonyPadilla – http://www.youtube.com/user/anthonypadilla
Elsmosh – http://www.youtube.com/user/elsmosh
Shut Up Cartoons – http://www.youtube.com/user/shutupcartoons
SmoshGames – http://www.youtube.com/user/smoshgames

Torresmo e Caipirinha #6 – A Origem dos Guardiões (Rise of the Guardians)

E depois de muuuito tempo sem nos vermos, cá estou, Servente Vermelho, com minha estupenda presença em mais um “Torresmo e Caipirinha” só pra vocês!

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Dessa vez, fui assistir ao tão esperado filme que aguardei: “A Origem dos Guardiões” (“Rise of the Guardians”) da Dreamworks. O produtor, Guillermo del Toro é conhecido por produzir outros filmes reconhecidos (“O Gato de Botas”, “Kung Fu Panda 2”) e até mesmo escrevê-los (“O Hobbit”). “A Origem dos Guardiões” conta com a presença de figuras icônicas das estórias infantis, como o Papai Noel, o Coelho da Páscoa, a Fada dos Dentes, o Sandman (ou Zé Pestana, como é conhecido aqui no Brasil), Jack Frost e “Pitch” (o Bicho Papão). Mas o Papai Noel não é aquele velhinho gordinho e bonzinho, mas um cara grandão com sotaque russo, espadachim maluco e piloto de um trenó high-tech (bitches love trenó); o Coelho da Páscoa não é aquela bolinha de pelos bonitinha, e sim um coelho-canguru de bumerangue, armado até os dentes; e por aí vai. Só pelo trailer, fiquei com uma tremenda vontade de assistir ao filme, porque, JESUS CAVEIRA, aqueles efeitos visuais são demais! Dêem uma checada no trailer.

Mas vamos direto ao assunto: Para um filme da Dreamworks, este aqui foi fraquinho. Realmente, o que aconteceu aqui foi uma tentativa de fazer um “Vingadores” para crianças. O filme peca nos diálogos e por ser previsível (exceto por um ponto, que eu absolutamente não esperava que acontecesse). Além de o vilão lembrar em muito um certo irmão de um Deus do Trovão nórdico.

Mas, cara, se você está ali, sentado naquela poltrona, POR CAUSA DOS EFEITOS, gostaria de dizer que será uma experiência completamente diferente. As screenshots revelam o trabalhoso serviço de trazer ao público uma estória, que apesar de um pouco previsível, não deixa de ser emocionante; em uma animação tão perfeitamente desenhada, cada detalhe capturado de maneira única. É praticamente impossível você não sentir afeto pelos personagens. Até mesmo pelo vilão. Os personagens foram muito bem desenhados. Os movimentos de Jack eram extremamente naturais, desde o jeito de andar aos trejeitos e olhares. Bônus para os cenários, igualmente detalhados.

E o que eu realmente gosto nos filmes do del Toro são aqueles toques que mostram que, às vezes, aquele filme não é apenas para crianças. A origem de Jack Frost é o que deixa as pessoas curiosas; como ele teria ganho seus poderes e talz. Essa cena em específico teve aquele toque “del Toro” e foi uma das minhas preferidas.

“Pitch”, please.

O filme tem esse lance de batalhas mágicas, efeitos especiais voando para todos os lados. Efeitos esses que não pude aproveitar ao máximo, porque a qualidade do vídeo não estava boa para o cinema. O jeito é esperar um DVD ou quem sabe um Blu-ray. Esse sim é um daqueles filmes que vale a pena comprar o Blu-ray.

O enredo tem toques meio morais, o que não deixa a estória inteira ir para o saco. Os efeitos visuais e técnicos, os personagens e as piadinhas conseguem compensar a previsibilidade da estória; então de 0 a 10 estrelinhas, eu daria 8. Vale a pena assistir e se sentir criança de novo!

(Obs.: Eu particularmente adorei o filme. Até mesmo a estória, um pouco fraquinha, ainda me dava uns calafriozinhos. Talvez porque eu ainda seja um crianção, no fundo do coração. gaaaay)

Algumas teorias sobre o dia 21 de dezembro de 2012

Olá, meus caros Pubianos! Aqui quem volta é o seu (folgado) Garçom Azul, que se afastou por um tempo assim como todos os outros funcionários do Pub. Mas fiquem sabendo que, aos poucos, estamos recobrando o ritmo. Então, sem mais delongas, vamos falar das minhas loucas teorias sobre o fim do mundo!

Como todos aqui já sabem, circularam vários indícios do fim de mundo, o principal deles relacionado aos Maias e ao seu calendário, que supostamente terminará em 2012, levando muitas pessoas a acreditar que o fim do mundo virá junto com o fim do calendário Maia. Porém o povo Maia foi um povo que misteriosamente desapareceu da face da terra há centenas de anos. Seria o calendário Maia um bilhete para nós sobre o dia em que todos eles retornariam? Caso sim, de onde eles viriam? Há vários indícios de que esta civilização tinha contato com alienígenas. Agora me vêm duas hipóteses sensatas: Ou eles estão certos em afirmar o fim do mundo ou os alienígenas só levaram eles para um passeio de disco voador uohooo.

O que eu acho que provavelmente não vai acontecer (caso aconteça o fim do mundo) está expresso neste vídeo:

Este filme, para mim, é completamente surreal. Os maias tinham um conhecimento astrológico muito complexo, tanto que alguns projetos foram baseados neste conhecimento; e porque o calendário seria exceção, caso o filme falasse de uma invasão alienígena, um meteoro gigante, a explosão de uma estrela ou até uma invasão de bárbaros espaciais que têm alergia à banana e que querem destruir a Terra para impedir a produção delas. Tudo isso é mais plausível do que uma instabilidade no centro da Terra, pois é algo que não pode ser previsto!

Obs: Caros Pubianos, estou aqui apenas para dizer algumas coisas que podem acontecer caso o fim do mundo realmente ocorra. Sinceramente, eu não acredito no fim do mundo e ainda acho que o bug do milênio seria muito pior do que o fim do mundo, afinal é melhor estar morto a ficar sem computadores!

Um grande abraço.Vou nessa viagem e até a próxima postagem. Fui!

Torresmo e Caipirinha #5 – Clube da Luta (Fight Club)

Boooooooooníssimo dia, tarde, noite ou éon, meu caríssimo Pubiano! E é com um quê de José Dias (não conhece??? Vá ler um pouco criatura!) que exagero nos superlativos e digo que é belíssimo o dia em que volto a escrever para vocês! Sentiram a minha falta? Sentiram falta do Pub? Nós sentimos a sua! E muito! É gigantesco o meu prazer ao anunciar que voltamos com a categoria de que seu Barman mais gosta: o Torresmo! E pra marcar esse retorno, o que melhor do que um de meus filmes preferidos? Senhoras e senhores, crianças e crianços: Clube da Luta!

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Pra quem não conhece o filme ainda, um breve resumo:

Baseado no livro de Chuk Palahniuk, 1996, o filme, de 1999, dirigido por David Fincher, conta a história de um escravo do consumo que sofre de insônia e se vê, oprimido entre seus problemas pessoais, emprego insatisfatório e impotência (no sentido de insignificância social, por favor), sem maneira nenhuma de extravasar toda essa frustração e poder, mais uma vez, dormir. Nesse estado ele conhece Tyler Durden, fabricante de sabão (entre outras ocupações) e com ele cria o “Clube da Luta”. Uma maneira para homens, frustrados como ambos, liberarem toda essa frustração e energia contida.

O clube, porém, começa a fugir ao controle desse tão comum, tão nosso e tão “nós” narrador, brilhantemente interpretado por Edward Norton, em uma de suas melhores atuações (sem favor nenhum!) e tomar proporções gigantescas, nas mãos do carismático Tyler, interpretado por Brad Pitt, em uma atuação também genial!

"Eu não consigo dormir... Eu estou sofrendo!"

“Eu não consigo dormir… Eu estou sofrendo!”

Esse narrador, claramente qualquer um de nós, estrangulados nas engrenagens impiedosas e nas mãos dos poderosos desse sistema mardito que é o capitalismo é apresentado, na figura de Tyler, à Anarquia, que afinal de contas, é o veio central desse filme.

Tyler seria o ser humano perfeito e pacífico não fosse o mundo como é hoje… Mas ao invés de nós e do narrador, ele não se acomoda em sua infelicidade, aceitando o mundo como imutável: ele se levanta contra essa realidade construída por poucos para muitos acreditarem que não podem se levantar. E leva uma galera com ele…

"Você não é um floco de neve único e lindo. Você não é especial. Você é a merda ambulante do mundo."

“Você não é um floco de neve único e lindo. Você não é especial. Você é a merda ambulante do mundo.”

O filme (e o personagem) ganharam tantos adeptos (principalmente entre os jovens) pois ambos, diferente de quase toda a produção cultural da época, pregam a mudança e o levante da maioria pela maioria. Tyler é essa vontade de melhorar o mundo, essa garra, essa raiva reprimida explodindo a dinamite caseira que existe dentro de cada um de nós e jogando tudo o que é desnecessário 15 andares a baixo.

Ele representa, em termos políticos, a primeira face (muitas vezes errônea e infelizmente tida como o todo) da anarquia: a destruição que se faz necessária para que dos cacos desse mundo frio e triste levantemos um melhor para todos.

E é claro que, percebendo a causa de sua infelicidade, nosso narrador… Nós, não ficaríamos parados, e assim começamos, mesmo que de maneira rasa e em nenhum aspecto ligada à revolução, a ceder a essa figura que entende nossas insatisfações e em quem passamos a confiar.

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Porém, como diz Tyler, “É impossível fazer uma omelete sem quebrar alguns ovos”, e, para fins revolucionários, surge o Projeto Destruição, uma instituição fascista que aos poucos se torna autônoma, mas segue idolatrando Tyler como criador e líder, um mal necessário para sua revolução, muitas vezes também entendido como o todo dessa revolução, e não como um pequeno revés.

~~~ALERTA DE SPOILER~~~

Eu não estou brincando. Se você ainda não viu o filme, pare de ler esse artigo AGORA MESMO. Não quero ser o culpado por estragar uma das maiores experiências cinematográficas da sua vida. Vá assistir o filme (não sem antes curtir e compartilhar esse artigo) e depois venha ler o resto.

Por que você que não viu o filme ainda está aqui??? Vaza, agora a conversa é para iniciados

O Yin Yang... Ou quase.

O Yin Yang… Ou quase.

 

Uma das maiores viradas de roteiro de nossas vidas foi, sem dúvida, a descoberta de que Tyler e o narrador eram, na verdade, a mesma pessoa. Estou mentindo?

Um aspecto facilmente explorado no livro (sua mente criando Tyler e o começo de sua mescla e dissolução em Tyler), cria certas dificuldades na hora de levar isso para o filme sem perda de qualidade artística, certo?… Não para o diretor David Fincher! Com seus flashes à la Tyler projetista, podemos ver a construção do líder e herói na mente do narrador. Isso e mais algumas dicas dadas ao longo do filme que nos fazem sentir como retardados ao assisti-lo uma segunda vez o tornam genial e inovador em termos gráficos e de roteiro.

Quem puder ver o filme mais uma vez, também perceberá várias indiretas quanto ao papel do narrador no final da história, como, principalmente, a impressão de seu rosto deixada em lágrimas na camiseta de Bob, o tetudo… Uma referência bem adaptada ao Santo Sudário… Seria Tyler Durden o nosso Messias?!?!

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O medo injustificado do narrador da destruição causada pela revolução corresponde perfeitamente ao nosso remorso incompreensível plantado pela mídia de que “o sistema” é perfeito e intocável, o que torna ainda mais plausível a criação de Tyler por parte de nosso narrador: uma alma livre. Uma alma que vê a verdade e não sente a culpa sem sentido da destruição de um mundo horrível, ao qual todos nós acrescentamos um tijolo todo dia em que não nos levantamos… Tyler é quem o narrador quer ser.

Destruir sua própria criação horrível sem remorso e amar o diferente, o marginal, o estranho sem medo: Tyler quer destruir e, em um momento de “id”, aplaca, por meio de desejos sexuais, os sentimentos do narrador pela, digamos… Excêntrica, Marla Singer, trazida à vida por Helena Bonham Carter, fechando o panteão de atores fora de série.

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Esse é um dos poucos filmes em que, apesar da pequena alteração/omissão no final (assim como em Laranja Mecânica) se pode afirmar, sem medo algum: é tão bom quanto o livro, se não melhor.

O sabão está em nossas mãos, e o que faremos? Abaixaremos a cabeça ou limparemos essa sujeirada para fora da existência?

Mais um comunicado ao povo pubiano

Booooooníssimo dia, tarde, noite ou éon, meus caros. Aqui quem fala é o seu sempre efervescentemente traquinas Barman Verde, trazendo um comunicado diretamente da alta cúpula do Pub para os senhores.

Como os mais assíduos já devem ter percebido, estamos em um recesso consideravelmente longo…

Um gatinho. Agora sim é a internet como a conhecemos.

Pois é pois é pois é… Mas não estamos de férias, meus caros, isso não… Quem dera…

Os três funcionários de seu boteco cibernético preferido tem se ausentado devido, como já sabe quem curtiu nossa página no Feice, à maligna temporada de vestibulares e outras provações acadêmicas menos o Garçom Azul. Ele só é vagabundo mesmo.

Mas não fique triste como Tobias, o gatinho, nosso companheiro acima, o recesso logo logo passa, e pelo começo de dezembro, e daí até Odin hackear nosso site estaremos funcionando a todo vapor, movidos à satisfação dos leitores, à guloseimas altamente calóricas e com alto teor de gordura, açúcar e/ou sódio e à nossa belezura por que, vamos combinar, somos lindos.

Até lá, o leitor mais assíduo poderá matar a saudade pelos mais frequentes que o recomendado pelos examinadores do vestibular DROPS CINEMATOGRÁFICOS DO BARMAN VERDE!!! na nossa página do Feice.

Mais gatinhos, já que gatinhos são gatinhos e vice-versa.
Gatinhos.

 

Meus caros, não se consternem, é só uma coisa passageira e em alguns dias estaremos de volta.

Então, faça como Jeremias, o gatinho acima: ponha um sorriso no rosto, leia os posts do Pub que ainda não leu, leia mais uma vez os que já leu, comente e compartilhe esses posts, curta nossa página no face para atualizações cinematográficas  e nos recomende para amigos, inimigos, parentes, animais de estimação, conhecidos e parasitas sanguíneos e intra-intestinais, que nessa festa quanto mais melhor!

Um beijinho, lascivo como sempre, na rótula (ou patela, não queremos polêmicas não necessárias e não provindas de… “Mamilos!”) esquerda e os melhores desejos, de seus três funcionários preferidos do seu blog preferido!

 

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Ou pela barrinha aqui ao lado, que a preguiça é muita… ———————–>