Bienal do Livro de São Paulo 2012 – A Visão do Garçom Azul

Bom, meus caros Pubianos, como o Barman Verde disse, nós 3 fomos à Bienal, e prometeu que iríamos postar sobre, então… Vamos começar!

Não vou encher a cabeça de vocês com baboseiras e informações inúteis sobre o evento, serei breve e direto. A estrutura peca, não havia espaço para todas as pessoas que se encontravam lá, o empurra-empurra era frequente e havia vezes que você não sabia se você estava suando ou era o amigo do lado que resolveu dividir seus fluídos corporais com você. Além disso, as filas eram gigantescas, inclusive na da Comix, que eu tive que pegar 2 vezes. E pra melhorar ainda mais a situação, no sábado, dia em que fomos, presenciamos os 3 apagões no Anhembi.

Bom agora que já desabafei vou falar as coisas boas. Descontos, descontos e mais descontos. O que não faltou na Bienal foram descontos, as incríveis facilidades que apareceram para nos ajudar, estudantes, a engolir livros e mais livros e, assim, ganhar cultura. Eu tentei incessantemente achar livros de meu interesse, mas sempre que eu achava alguma coisa, o Servente ou meu primo queriam comprar, então, como sou pão duro não coleciono livros, iria pegar emprestado com eles, assim que terminassem de ler. Comprei apenas 2 livros e algumas cartas Pokemon. O que eu comprei:

Os dois livros que comprei quando o servente vermelho ficou sem dinheiro.

As cartas nas quais o Servente ficou babando (o N só está aí pra tapar buraco)

Bom, meus caros pubianos, o post está curto, mas como tinha dito, quis ser o mais breve e direto o possível. Então vou nessa viagem e até outra postagem. Fui!

Um (humilde) Servente na 22ª Bienal do Livro de São Paulo (que, obviamente, está se utilizando do título do Barman)

Saudações, caros amigos, queridos Pubianos! Aqui é o seu voluptoso, lascivo e nem tão divertido Servente. Primeiramente, quero desculpar-me pela ausência da trupe do Pub e agradecer pela paciência. O seu desocupado Servente marcou presença no grande evento bíblico ocorreu entre os dias 9 e 19 desse mês (agosto de 2012), no gran Anhembi. Tá, talvez nem tão grande assim.

Como o Barman mesmo disse, muitos nomes renomados (ou não) marcaram presença neste grande evento. Mas, infelizmente, não pude parar para pegar um autógrafo (porque eu tava cansado e deitar no chão e ler um livrinho me pareceu uma opção boa).

O evento estava bom, como sempre, mas sendo um evento bom e, ahn, grandinho, seria ótimo considerar a relocalização. Eu fui com três pessoas (o Garçom e seu primo), e foi horrível trafegar por o que parecia milhões e milhões de pessoas, em um aglomerado intransponível de cabeças pensantes. Chegamos no horário de pico (que beleza) e fomos recepcionados por um apagão. Seguido de outro. E outro, às 4 da tarde. Muitos stands foram pegos de surpresa, não tendo como lidar com o escurinho. Alguns vendedores utilizavam-se da rarefeita luz proveniente de seus aparelhos celulares. Gambiarra FTW.

E, no meio da ida foi que eu lembrei que faltava alguma coisa na minha mochila estranhamente vazia. Tinha esquecido a câmera e me lamentei pelo resto do passeio.

Ah, e acho que valeria à pena falar sobre os stands, sim os stands. A Saraiva sempre me revolta um pouco. Não dava para acreditar na quantidade absurda de pessoas que se socavam naquele stand. E, claro, os livros pelos quais quase todo mundo procura sempre podem ser encontrados em outros stands, menores e mais organizados. Bem, pelo menos eu ganhei uma bolsinha (ui) do Machado de Assis. Êêêê… Um stand aceitável foi a Leya, que estava com a bola toda graças às “Crônicas de Fogo e Gelo”, ao recente “Jogador Nº1” e à série “Dragões de Éter”. Estava cheio, mesmo assim. A Rocco vez bastante sucesso com os livros que inspiraram o filme “Jogos Vorazes”. Outro stand que estava abarrotado de gente era o da Intrínseca, com o lançamento do “50 Tons de Cinza”, livro ultra-polêmico que está dando o que falar; e o “A Culpa É das Estrelas”. Último, mas não menos importante, o stand da Comix estava, no mínimo, sufocante. Uma fila enorme se formou na entrada para o cúbiculo da Comix, levamos uns 15 minutos para entrar.

Bem, agora vamos ao loot do dia: “Rangers – A Ordem dos Arqueiros: Ponte em Chamas”, de John Flanagan, editora Fundamento; “Jogador Nº1”, de Ernest Cline, editora Leya; “jogos Vorazes”, “Em Chamas” e “A Esperança”, de Suzanne Collins, editora Rocco; e “A Culpa É das Estrelas”, de John Green, editora Intrínseca. E 24 Booster Packs de Pokemon, porque bitches love Pokemon. Sem contar no potinho de açaí (de 5 contos, um ultraje) e a bolsinha (ui) do Machado de Assis.

Um Barman na 22ª Bienal do Livro de São Paulo

Bom dia, tarde ou noite, meu caro pubiano! Aqui quem vos escreve é seu sempre fiel Barman Verde, que após um hiato de 16 dias retorna, como uma Fênix, pronta pra sobrevoar tudo o que há de brilhante no mundo e cobri-lo com uma fina camada de esterco branco, pronta para uma incrível (se não incrível, incrivelmente sucinta) análise da 22ª Bienal do Livro de São Paulo, que tomou lugar no Anhembi e se concluiu no último domingo (19/08/2012). Então, sem mais delongas, aqui vai o post!

De 9 a 19 de agosto o pavilhão de Exposições do Anhembi se encheu de leitores e amantes de livros em um dos maiores eventos literários (ou talvez comerciais…) da América Latina.

Com os curadores Antônio Carlos de Morais Sartini, Paulo Markun e, pasmem, Zeca Camargo, a Bienal desse ano homenageou autores como Jorge Amado e contou com a presença de, só no dia da ida de seu Barman, Ziraldo, Maurício de Sousa e Pelé. Ziraldo e Maurício de Sousa já seriam nomes grandes o suficiente para preencher todos o centro de exposições do Anhembi, mas ainda assim, o lugar ficou muito mais cheio, de nomes e pessoas…

Sou apenas um leigo falando, mas o evento que já passou pelo Expo Center Norte e pelo Centro de Exposições imigrantes inflou de tal maneira em público e expositores que precisa procurar um novo espaço, pois, apesar de minha ida ter sido no penúltimo dia, algumas filas e o deslocamento em alguns espaços estavam impraticáveis, é a hora de pensar em, mesmo com todos os seus reveses, levar o evento para um espaço ao ar livre, maior, ou tentar novas disposições no espaço do pavilhão.

Os expositores (grandes, pelo menos) foram os mesmos de sempre com apenas uma ou duas editoras ou distribuidoras saltando aos olhos por serem pouco conhecidas e ainda assim terem estandes gigantescos.

Saldo final de seu Barman: o lançamento ‘Herança’ (conclusão da saga Ciclo da Herança, iniciado por ‘Eragon’, de Cristhopher Paolini), ‘Contos Inacabados’ e um glorioso box com a trilogia de ‘O Senhor dos Anéis’, ambos de Tolkien, timidamente homenageado no estande da editora que atualmente possui os direitos sobre a maioria de suas obras no Brasil com um cenário fazendo referência à primeira parte da trilogia de ‘O Hobbit’, que estreia no Brasil dia 21 de dezembro (para mais informações e opiniões de seu Barman ver: https://umanoitenopub.wordpress.com/2012/07/31/o-hobbit-esquartejado-e-o-barman-preocupado/)

Bem, é isso, meus caros pubianos, espero que tenham gostado do texto, que tenham ido à Bienal, que tenham feito bons negócios em bons livros e que sigam lendo e enviando sugestões ao Pub, que sempre que possível as atenderá e fará uma resenha de seus livros. Termino o post desejando do fundo de meu coração que tenham uma boa noite, uma boa leitura e uma boa vida. Até a próxima, que não será tão longe de agora como foi a última, eu espero…