Video Games Live 2012: É NÓIS, VÉI!

Nossa vida, queridos Pubianos, é extremamente rodeada de arte. Cultura! Todos nós precisamos de uma pitada de arte em nossas vidas, ora pois! Que tal escapar comigo numa épica aventura que reúne a 1ª e a 10ª arte? Música e jogos num só lugar, num só evento! Convido-vos à VGL, a magnífica Video Games Live!

“Mas, Servente Vermelho, O QUÊ É A VGL?” Simples! Imagine dois caras, veteranos na arte de criar músicas para games. Ambos saem ao redor do mundo, contatando orquestras locais para hostear shows, com muita música, diversão e humor, claro. Ambos jogadores mais clássicos e casuais se divirtarão neste espetáculo dirigido e produzido por Tommy Tallarico, host e guitarrista, e Jack Wall, maestro.

Ah, este sábio Servente sabe do que fala. Apesar de apenas ter conseguido ir duas vezes, uma em 2009 e outra em 2010, não se desapontou uma vez sequer. Sempre muito inovador, conforme novos jogos são lançados, novas músicas aparecem. E os clássicos continuam, claro! Eventos de cosplays, um campeonato de Guitar Hero e um jogo interativo divertem pessoas de todas as idades e todas as gerações. Vale a pena!

A melhor parte, porém é poder chegar bem pertinho dos caras que marcaram a vida de inúmeras pessoas com suas canções. Você não tem noção do que é ficar a alguns simples metros de Norihiko Hibino, que contribuiu para a trilha sonora de Metal Gear Solid 3: Snake Eater (que, por acaso, tocou o clássico “Scars of Time”, junto com Laura Intravia e Tommy Talarico /lágrimas);  Akira Yamaoka, compositor das trilhas sonoras de Silent Hill; e Gerard K. Marino, compositor da trilha sonora de God of War (que regeu a Orquestra Sinfônica de Villa-Lobos COM DUAS BATUTAS, em homenagem ao personagem, Kratos, E QUE DEPOIS JOGOU-AS PARA O PÚBLICO). É simplesmente lindo. Eu chorei.

O coração batia acelerado. As pessoas cantavam junto; a cada nota, um calafrio. Era um sonho se tornando realidade. O sonho de você sentir na pele, na alma, toda a magia daquilo que você julgava permanecer apenas dentro da telinha da sua TV. Não. Aquilo era de verdade. Eu estava lá, no meio das pessoas, sentindo e lembrando momentos sem igual da minha infância. Foi quando eu percebi uma pequena lágrima escorrendo de meus olhos que eu percebi que aquilo não era apenas um show. Não era o fato de eu estar sentado ali que me emocionava, mas sim o fato de as pessoas vibrarem com tamanha energia… Não tem como explicar. É simplesmente mágico.

Essa foi a VGL do ano passado, que por infelicidade e indisponibilidade minha, não pude frequentar. Foi uma pequena surpresinha, por conta do Tommy.

E o clássico, Castlevania, claro.

Eu recomendo e aprovo a VGL! E os ingressos já estão à venda! Corram, que ainda dá tempo!